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12 livros para quem é apaixonado por viagens

Viajar é preciso, seja de bicicleta, barco, carona ou até mesmo a pé. Veja uma seleção de livros que inspiram viajar – mesmo que sejam as viagens interiores


Um grande livro pode nos ensinar lições para a vida toda e, com uma boa história, tem o poder de nos transportar. Alguns livros de ficção, com o nível certo de detalhes, têm a capacidade de aflorar nosso wanderlust – o famoso desejo de colocar o pé na estrada. Se histórias fictícias possuem tamanha capacidade, imagine as reais? São obras que inspiram, ensinam, divertem, dão dicas e refletem sobre o próprio ato de viajar. 

Reunimos nesta lista 12 títulos, dos mais clássicos aos contemporâneos, que têm em comum a máxima de que um bom livro já é uma viagem em si.



Coletânea de ensaios, nos quais Andrew Solomon, autor do best seller O Demônio do Meio-Dia, relata suas histórias de viagem e faz

observações sobre 83 países do mundo – e também sobre o próprio ato de viajar e conhecer novas culturas. 

Lugares distantes é muito mais do que um conjunto de relatos. Com olhar perspicaz, o autor analisa os destinos para além do ponto de vista turístico: ele os vê em sua totalidade, com ramificações sociais, políticas, econômicas. Uma parte muito importante das histórias são os personagens, pessoas comuns que servem de ponto de partida para entendermos o contexto do lugar.



O autor também disserta sobre a ideia de empatia durante toda a obra. Para ele, conhecer culturas diferentes é uma forma de combater a ignorância e a intolerância. E viajar muda como nós encaramos os outros e a nós mesmos. 



O casal Mirella e Rômulo são famosos no Youtube por compartilharem seu estilo de vida excêntrico: os dois moram em um motorhome (um camper na caçamba de uma pick-up) e viajam mundo afora há mais de

três anos.

O livro conta as vivências dos dois pela estrada – dos privilégios aos perrengues – e dá dicas para quem quer seguir um estilo de vida parecido, ou mesmo fazer uma longa viagem de carro. Com tom leve e descontraído, A estrada dá tudo o que você precisa é para ser lido em uma sentada. E não será muito difícil se inspirar pela história: ao detalhar uma vida nômade, o casal desperta um senso de coragem e aventura – e pode até despertar a vontade de largar tudo e cair na estrada! 






Adepto da bicicleta muito antes dela ser considerada algo cool, o

ex-vocalista da banda Talking Heads nos leva em longos passeios por várias cidades, faz reflexões sobre o uso da bike como meio de transporte e suas implicações, tanto em nossa saúde quanto na infraestrutura dos centros urbanos. 

Cada capítulo de Diários de Bicicleta conta as experiências e aventuras de Byrne sobre duas rodas em cidades como Nova York, Manila, Buenos Aires, Sydney e Berlim. Neles, o autor aborda questões sobre música, história, arte, filosofia, política, urbanismo e, junto a tudo isso, argumentos lógicos a favor do uso das magrelas. 

Você definitivamente não precisa ser um adepto da bicicleta para gostar do livro, mas poderá repensar tal ideia quando chegar na última página. 




Foram 24 dias de viagem, mais de 10.500 quilômetros e uma moto. Saindo de Belo Horizonte, Rômulo Provetti atravessou Brasil, Argentina e Chile para chegar ao deserto do Atacama.

Além de dividir suas angústias, medos e conquistas durante o trajeto, Rômulo dá dicas e informações práticas para os iniciantes e enfatiza a importância de um extenso planejamento nesse tipo de viagem.

Ilustrada com belas fotos, A caminho do Atacama contagia por seu senso de aventura e consegue transportar o leitor para a garupa de Rômulo. É um prato cheio para quem sonha fazer uma longa viagem de moto – ou qualquer tipo de aventura ambiciosa! 




O escritor do clássico atemporal O Pequeno Príncipe reúne nesta obra suas impressões e reflexões da época em que era piloto de avião, durante as décadas de 1920 e 1930. Ele narra com muita riqueza de detalhes episódios vividos ao sobrevoar rotas da África e da América do Sul, do Deserto do Saara à Cordilheira dos Andes – dois cenários também muito bem descritos na obra.

Em determinado momento do livro, Saint-Exupéry sofre uma queda de avião e passa dias perdido no Saara, sem água nem comida, em meio a um calor extremo e vendo miragens. Nessa situação, acompanhamos de perto as angústias e aprendizados do autor. 

Mais do que um livro de viagem, Terra dos homens é um grande ensaio filosófico, que reflete sobre companheirismo, a pequenez do homem, a simplicidade, o sentido da vida. 



Outro livro desta lista que relata uma viagem extraordinária. O brasileiro Amyr Klink, a bordo de um veleiro, embarca sozinho em

direção a uma viagem de volta ao mundo, 360º pela Antártida. Conhecida como Convergência Antártica, o trajeto é um dos mais inóspitos e não convidativos do mundo: são milhares de quilômetros de águas geladas, mar agitado, vento forte e nenhuma terra à vista.

Amyr foi a primeira pessoa do mundo a completar esse caminho e a tarefa não foi fácil. Foram 141 dias no mar e mais de dezoito mil milhas navegadas, desde Paraty, no Rio de Janeiro. Durante o percurso, o autor narra de forma bem realista o seu céu e o seu inferno. De um lado, uma rotina cansativa, solitária, apavorante. De outro, as belezas naturais exóticas, lugares fascinantes, os animais marinhos, a liberdade. 

Mar sem fim é um relato bonito e inspirador de uma viagem solo. O novo, o diferente e o desconhecido são elementos que permeiam toda a obra – e incentivam o leitor a sair de sua zona de conforto. Não será difícil ter vontade de sair velejando ao terminá-lo.



Autor consagrado de ficção científica, responsável por clássicos como Jurassic Park e O Enigma de Andrômeda, Crichton escreve uma autobiografia com foco em suas

viagens – das literais, ao redor do mundo, às internas, por dentro de si mesmo. 

O livro tem em alguns momentos uma pegada reflexiva, ao discutir os aprendizados pessoais do escritor, sua espiritualidade, suas fraquezas e defeitos. Travels é um relato realista do seu ponto de vista – e de como ele foi transformado pelas viagens que fez. 

Com uma escrita direta e despretensiosa, o autor é capaz de nos transportar ao seu mergulho com tubarões no Taiti, à sua escalada pelo Monte Kilimanjaro e ao Himalaia ou sua busca por gorilas em Ruanda. 

Michael Crichton é motivado a conhecer lugares diferentes (da Papua Nova Guiné, à Tailândia, Jamaica e Tanzânia) principalmente para ter contato com pontos de vistas distintos e se distanciar da visão de mundo eurocêntrica ou americanizada. Sua percepção pessoal e do outro é alterada por esses choques culturais – uma das razões de suas jornadas internas.


Em tempo: a obra está disponível somente em inglês.  



Uma das peregrinações mais famosas do mundo, o Caminho de Santiago da Compostela atrai milhares de viajantes dispostos a percorrer todos os seus 800 quilômetros. Mas esta definitivamente não é uma

viagem para ser feita sem preparação – é um projeto.

Da lista, este livro talvez tenha o formato mais convencional de todos quando falamos de “livro de viagem”. Com intenção de preparar o caminhante de todas as formas, é um verdadeiro guia prático – com dicas do que levar, de onde ficar, o que fazer, as diferentes rotas existentes, cuidados durante a caminhada, os custos e até de como cuidar dos ferimentos no pé.

Dividido em três partes (Orientação, Preparação e Direcionamento), a obra traz instruções detalhadas para cada etapa do Caminho, com diferentes níveis de dificuldade, e aborda, além do preparativos físicos, o preparo emocional antes e durante o trajeto. 

O guia do viajante do Caminho de Santiago é uma opção prática, recheada de informações importantes, mapas e imagens para quem está se prepara para (ou pretende) aventurar-se pelo Caminho. 



Com 58 anos, o vencedor do Nobel de Literatura John Steinbeck decide viajar pelos Estados Unidos, país que acreditava não conhecer mais,

para então redescobri-lo.

Junto de seu poodle Charley e a bordo do caminhão (e casa) Rocinante, o autor percorreu o país de leste a oeste durante três meses, de Nova York à Califórnia, atravessando no caminho estados do norte, sul e meio-oeste estadunidense, em uma tentativa de fugir de sua zona de conforto. Foram 16 mil quilômetros pelas estradas americanas. 

A obra é um diário de viagem, mas é também um retrato dos Estados Unidos da década de 1960. O escritor nos põe na estrada junto a ele por seus detalhes, da descrição de cenários esplendorosos às histórias das pessoas que cruzaram seu caminho. Com um olhar bem humorado, nostalgia e um tom de criticidade, Viajando com Charley reúne memórias e impressões de Steinbeck sobre a vida americana – especialmente de pessoas comuns e da classe trabalhadora. 



Desapegado e inquieto, o mineiro Mayke Moraes decidiu sair do lugar comum e partiu em um mochilão por 54 países, entre eles Coréia do

Sul, Cuba, Bósnia-Herzegovina, Egito e Israel. 

O livro é um compilado das vivências do autor e detalha as aventuras, descobertas, imprevistos, decepções e surpresas que ele experienciou por meses de viagem. Durante esse tempo, Mayke trabalhava até juntar dinheiro suficiente para seguir ao próximo destino. 

Ele conta que chegou a trabalhar como garçom, camareiro e entregador de jornal para bancar sua jornada. Por essas experiências, o autor reforça a ideia de que não é preciso ser um milionário para conhecer o mundo – e ainda dá várias dicas de como fazer uma viagem low cost



Integrante do programa de televisão Não conta lá em casa, o jornalista André Fran escreve sobre suas experiências nos locais de

gravação da série. Tanto na TV quanto no livro, o intuito é conhecer lugares polêmicos – sejam eles fora do comum, perigosos, isolados do resto do mundo ou em situação de “conflito” – e mostrá-los sob um ângulo diferente. Coréia do Norte, Irã, Afeganistão, Tuvalu, Somália e Palestina são alguns dos destinos visitados. 

Contado do ponto de vista de André, o livro tem uma narrativa leve e informal, mas também carregada de significados: ao mostrar culturas tão diferentes e a realidade dos locais que cruzaram o caminho do autor, Não conta lá em casa traz questionamentos políticos, sociais, econômicos, ambientais. É uma obra que entretém, mas também ensina e faz refletir. 

Com oito temporadas, a série Não conta lá em casa não é mais exibida desde 2015, mas André Fran tem outro programa de viagens na TV atualmente, o Que mundo é esse?



A peregrinação é um ato sagrado, mas não necessariamente religioso.

A afirmação é do escritor Phil Cousineau, que nesta obra estimula o leitor a fazer viagens mais significativas – que o toquem profundamente, tragam aprendizados e o transformem de alguma forma. 

Através de suas histórias pessoais por cinquenta países, o autor reflete sobre o ato de peregrinar e da importância das jornadas para o ser humano.  A ideia é inspirar viajantes a ir além de uma viagem comum e criarem sua própria peregrinação, a um lugar que tenha um significado especial. O importante é a transformação: voltar um pouco diferente de quando partiu. 



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